JOAN MIRÓ

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

DINHEIRO-CRISTO : ottogribel.blogspot.com

Na Idade Média, de onde se originou nossos genes sociais, os cavaleiros formaram Ordens Militares e religiosas como a Ordem dos Cavaleiros do Templo, os célebres Templários, a Ordem dos Cavaleiros de Malta, a Ordem dos Hospitalários, cuja função é similar à da Cruz Vermelha Internacional, e outros, eram o tipo e diversão que levava os jovens à exaltação e a se entregarem durante toda a sua existência ao serviço a uma ordem religiosa ou cavalheiresca, tal qual São Francisco, que é o santo medieval mais celebrado, porquanto foi o mais romântico, ecológico, utopista, idílico ( a vida real dele foi uma catástrofe e seus ideais juvenis foram todos pisoteados pelos frades que tomaram o comando da sua Ordem dos Frades menores que, ao ficar rica, abandonou os ideais ingênuos e idílicos de pobreza e entrou na administração da riqueza patrimonial que amealharam através do carisma do santo de Assis que, passando a vida na ingenuidade, foi relegado a um segundo plano dentro da ordem religiosa que criara e o devorara : assim sói acontecer com pais e filhos., quer sejam os filhos de carne e osso ou filhos metais que se alienam no mundo, fora do pensamento e do esperma do pai, e procuram opor-se á obra do pai como forma de auto-afirmação e perpetuação de sua personalidade ( é o mesmo, na zoologia, que o animal jovem e forte derrotando o animal velho e fraco para ficar com seu território e fêmeas : é a guerra dos pais e filhos, uma batalha que se passa n subsolo do cérebro e do corpo ).
Hoje essas ordens religiosas, que era o esporte e passatempo, o refúgio do jovem medievo, perdeu seu "território' no tempo ( um novo contexto tem novas roupas de osso e carne, bem como sociais e simbólicas´, significativas e significantes); hoje são os times de futebol que dão as cartas, como o barcelona, o Flamengo, o Coríntias, Palmeiras, São Paulo Futebol Clube, Cruzeiro e Atlético Mineiro, grêmio, internacional, Milan, na itália´lia, real Madrid, na Espanha, Chelsea, Manchester , na Inglaterra. São as novas motivações para os fiéis fanáticos´ ( hoje torcedores) da idade contemporânea.
Outro "esporte" medievo foi aquele no qual Francisco de Assis e parte da juventude de Assis, praticava : o anelo pela santidade, que deu lugar à Ordem dos Frades Menores; entretenimento de jovens de pais abastados, entediados da vida, sem perspectivas.
Antes dos nosso genes sociais, que também chamam de memes, os romanos gostavam de ver leões comendo cristãos, que devia ser um espetáculo bem melhor que os da TV ou do cinema; devia ser uma delícia para Nero, Calígula, Augusto, Trajano, Adriano, enfim, para os 12 cézares e o populacho que torcia ora pelo leão ou pelo tigre, ora pelo pobre cristão sozinho com sua fé, que não costumava acabar em amizade com o leão, nem com o abraço ao tigre, que se convertia ao cristianismo, mas com a morte do infeliz cristão aos berros, aos urros de dor para gáudio da platéia.
O entretenimento foi perdendo a graça (sem hipocrisia!): todo mundo gosta da desgraça alheia!) à medida que o dinheiro ganhou o nome pomposo de capitalismo, mui difundido pelo profeta Marx, que mais ensinou a ficar rico ao criticar e analisar os fundamentos do capitalismo. O capitalismo é uma religião contemporânea, cujo profeta é Marx, e o deus o dinheiro.
No Brasil e no mundo, para o povo, no entanto, a religião que serve de lenitivo, pela falta do deus-dinheiro, é a religião do esporte, onde o futebol ocupa um dos lugares mais altos no pódio.

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