JOAN MIRÓ

JOAN MIRÓ
JOAN MIRÓ

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

INCIPIENTE(INCIPIENTE!) - dicionário dicionario etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - "abre" ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita(o!?) criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente(incipiente!)...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz))
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante.
Nossa senhora!
- dos pés intumescidos
na idade provecta.

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
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quarta-feira, 31 de julho de 2013

GALEÕES(GALEÕES!) - wikcionario wikcionário etimo



O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).

O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
- e da montante à jusante
chora e rola no chão.
Menino traquinas!

Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.


 Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é  Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões(galeões!)
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão,
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra! - sobre a terra!

- a abóbora! - avistada da abóbada?!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono que sobe

no que respira a planta,
alma da Gaia.

Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.

À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.

É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha,

o profeta assim João Batista cognominado. 
 
O ribeirão é um homem em horizontalidade,

homens aos pés,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo...

Homem horizontal
acho o homem no riacho
- até que venha o lenho
que produz a cruz.

A chuva é outro ser humano
na verticalidade, pluvial,
em que embarca a barcarola.


O homem é o plano cartesiano
em pluviosidade
na vertical ao ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma

e pensa para concluir que existe
na cruz cartesiana
que forma o homem em intelecto e razão.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia,

centauro d'água.

A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e mesmo antes, no ventre,
e após o apagar da aurora...
no movimento que sai do devir

e vai, vaivém ao nada
empós o nadir.
Nadar, nadar, nadar...
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

FÍSICA(FÍSICA!) - etimologia etimo


E = mc², a primeira equação-celebridade
A equação de campo de Einstein, ou equação(equação!) Einstein,  que consagra o conceito equivalência massa-energia, está expressa na fórmula de equivalência supra. Energia é igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz no vácuo; ou seja, espaço e tempo não estão separados consoante concebe  senso comum, mas juntos , ou melhor, não são dois, mas apenas uma unidade.O espaço enquanto massa em velocidade e o tempo enquanto energia, que proporciona a velocidade ou movimento. O espaço, portanto, é formado de massa e velocidade, a qual é provem da velocidade ou movimento do corpo no espaço exterior ao corpo e do espaço interior ao corpo. São duas velocidades observáveis. Daí o quadrado? O Corpo (massa) se move fora de si e dentro de si, gerando mudanças em ambos os movimentos, em ambas velocidades, as  quais são postas em escala de luz. Daí o conceito ano-luz?, Ana-Luz? Ou o concerto? ( Imaginemos um concerto de saudades sua, dulcíssima amada!).
( O conceito de corpo e massa são diversos na física; está colocado aqui de forma "didática", digamos e porque o conceito de massa na língua portuguesa falada e escrita em alguns países tem conotações deferentes ,, obviamente, nada técnicas. Ora, se não fosse assim não teria conotação, mas denotaria! Mas este conceito não está, na maioria das vezes, posto apenas em terminologia científica precisa, mas no que  grassa na fala do homem do povo, com graça!).
A energia constitui a massa com sua força ou, "in casu", velocidade, movimento. Energia é, grosso modo, movimento, motor, gerador de massa. Na energia está presente a massa e vice-versa. Aí a leitura da equação, sua expressão , a qual afirma a massa( espaço, vamos dizer assim) e energia ( movimento, por assim dizer) como uma unidade, uma mesma coisa : o ser de Parmênides em outra frente e sob outros disfarces. linguísticos, semiológicos e doutrinários. O "Hén Pánta": essa a percepção inconsciente da equação de Einstein, mas que se mescla com a equação de Heráclito de Éfeso quando diz: "Panta Rhei".
Dessa confusão teórica, que põe conceitos em junção, transcrita em equação, nasce a teoria da Einstein, não transliterada, pois os brilhantes teóricos da física quântica não sabem disso.
Parmênides e Heráclito misturam e não distingue ser e tempo, ou iguala-os, ou os toma por um, ou seja,  pela mesma coisa, o que é a verdade fria do jogo de xadrez da abstração. O mesmo não faz Einstein que, a priori, os toma pela mesma coisa, mas a posteriori distingue-os, separa tempo e espaço na doutrina, conquanto não o faça na equação. Porém, como não é filósofo, nem erudito em filosofia, não percebe o equívoco.
De mais a mais, o tempo em Einstein cai num pretérito irreal, impregnado num glifo de memória,  e num futuro fantasista, obra, "opúsculo" da imaginação sempre cavilosa(cavilosa!). Leva a imaginação construir ou sonhar com volta ao passado e viagem ao futuro, pois, na realidade, o único tempo real, inexistente é o que vivemos agora, nele estamos presos e soltos, pois ele flui incessantemente para frente, mas não retorna ao pretérito, senão nas pessoas do discurso e nos tempos vernais, tempos fictícios, abstratos, tempos para pensar, recordar ou imaginar, mas não para existir, senão naquele ou neste momento em que o passado e o futuro do meu tempo presente está próximo do passado de agora há um segundo e prestes a entrar num futuro sempre presente, mas próximo um segundo do futuro, mas sempre em presença, sempre no bojo do ser, que é o tempo e o espaço, a massa e a energia, a velocidade quadrada em função da massa...( O tempo não é uma teoria : é uma tirania.Trocadilho infame, mas trocadilho!).
Partindo desse pressuposto falso, da má literatura de Einstein, cria-se toda uma literatura que enriquece muitas editoras e físicos quânticos que passam a cultivar e cultuar minhocas nas cabeças cheias de buracos de minhocas. Transformam o tempo numa personagem romântica e romanceada para máquinas do tempo, que chamam cordas cósmicas e outros nomes e renomes vãos para esconder a incipiência e fingir que tudo é a mais pura e elevada ciência. Meu bom Deus!
Então o tempo se transmuta no que entendemos por esta palavra ( a palavra "tempo") que significa muitas coisas na vida quotidiana e está, portanto, eivada de conotações e contextos empíricos, pensamento mágico e ilações fantasiosas.   tempo não-equacionado matematicamente tem contexto conotativo e denotativo, enquanto o tempo em concebido matematicamente na equação não tem contexto algum, ou se o tem é apenas denotativo. Já o tempo enquanto doutrina sofre de denotações incômodas, porque demasiadas, exacerbadas e denotações de menos, mitigadas. A matemática só tem contexto dentro da linguagem para a matemática e, por isso, não apresenta conotação no contexto, mas apenas denotação. Noção de precisão ou próxima da precisão que a linguagem altamente técnica e fria pode oferecer. É a linguagem do cérebro, que ignora os conteúdos e se foca nas formas. O tecnicismo matemático-algébrica que imbrica um microcosmo e um macrocosmo dentro e dora do ser humano.
Por outro lado, a teoria subjetiva o tempo, pois o tempo objetivo não existe, senão em linguagem matemática e enquanto palavra que designa algo subjetivo ao ser humano, o movimento da mente humana memorizando o passado e imaginando o futuro, tempos inexistentes ou tempo sem ser presente, presença, existência. O tempo enquanto energia ou velocidade unida indissoluvelmente  à massa ou na totalidade expressa pela palavra energia, espaços que separam os lados opostos da equação,  apenas existe  e é um ser enquanto movimento, energia ou velocidade,  quando unida à massa ou quando a massa está em potência na energia, que ora é massa, ora energia, em perpétuo movimento cósmico.
Contudo, quando o tempo é posto enquanto personagem imiscuído na personalidade humana e no modo do ser humano ver o movimento, a energia e a velocidade, ou seja, como uma personagem criada pela mente humana, um ente à parte, separado do movimento, da velocidade e da energia; e, ao mesmo tempo, em outra parte, em cisão com a energia, separado, á parte da massa,, da velocidade e da energia,  que mostra o tempo objetivo, in natura, então  o tempo, isolado como movimento que o homem percebe e conceitua como presente, passado e futuro, separado do movimento, velocidade, energia e massa, esse tempo tem conteúdo subjetivo, é um pedaço, um aparte, uma parte do sujeito e não do objeto, nem algo objetivo, pois o tempo não  existe, conforme o concebe a mente e o conceito humano comum, mas apenas como movimento, o qual a matemático exprime na equação ou em forma de  notação musical na partitura. O tempo subjetivado, não-objetivado, é um tempo-ser que não existe na natureza, mas na mescla que é a relação natureza-ser-humano.
Na palavra e na partitura o tempo é um ente meramente humano, subjetivo, não é o que é na música, puro movimento,nem na natureza, na física de fato : movimento, energia, velocidade, força, mas não meramente e só estes conceitos misturados indelevelmente a palavras como seu apelo popular subjetivo. A ciência tem que ser objetiva, neste sentido e na linguagem matemática e física.Física quântica e física relativista.
Einstein e os físicos quânticos transformaram a física no simbólico, ou seja, em espiritualidade. Cômico foi eles cavando um buraco de minhoca em suas mentes! Que comediantes!
Todavia, a patetice real prefere não ver a nudez deles,  tiritando de frio, pois esta é a nova roupa do rei e todo aquele que não a vê é um estúpido!
A equação de Einstein está correta, mas não a doutrina, a tese, a teoria posta em vernáculo com todo o seu contexto, que é uma carga pesada até para o camelo e o dromedário.Uf!, Puff!

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domingo, 21 de abril de 2013

ESTOPIM(ESTOPIM!) - etimo wikdicionario lexico

Numa Boston tediosa(?), USA, no transcorrer de célebre maratona espocaram umas bombas tônicas ( ou atônicas!, não-atômicas, nem dando a tônica da fé em fezes de representação teatral, mas que se fantasiou nessa exigência de exegese exigida, esgrimida e exibida dos exegetas do terrorismo, denominação ou nomenclatura científica-política dos demônios filhos de um tempo não-medievo, mas midiático, o que dá no mesmo arrastar da fala fala dos bárbaros godos gordos e seu bar-bar de barítono mambembe).Bombas essas que vitimaram de morte três ou mais inocentes e deixaram muitos feridos. Lamentável!, sem avo de ironia!, pois quando se trata de gente destruída ou machucadas é triste assistir de camarote pela televisão, a tragédia que, na realidade, não tem beleza ou poesia trágica nenhuma, dentro da realidade quotidiana, mas apenas uma desgraça que grassa, porquanto gente, ser humano, precisa ser respeitado, precisa respirar, seja ela ou ele, o ser humano em voga, o que seja, pense o que pense, aja como aja! Não importa, deve ser respeitado e o direito de respirar o mesmo ar dos comandos militares e políticos, caso contrário serão suscitados tipos como Hitler...
A  polícia e política de Boston entrou em ação, ou, tecnicamente, em  representação de ação. Achou dois suspeitos fáceis e indefesos, aparentemente; a saber : dois meninos de 20 e 26 anos,  e de pronto tratou de  fuzilá-los impiedosamente, sem julgamento, patíbulo ou teatro legal descrito em procedimentos nos códigos procedimentais do Direito do Estado, cujo escopo é o de alimentar juízes, promotores de justiça e advogados glutões, gulosos e nédios.
A dupla, quixotesca talvez, dos quase-adolescentes,  não eram nenhuns cristãos dos tempos de Nero, mas mulçumanos, dos tempos de Obama e outros potentados. A indústria midiática e policial, em conjunto u quadrilha, senão esquadrilha, transformaram-nos em  Buchas de canhão! - para o circo romano, agora na Ágora americana. Circo americano, ameríndio, de Américo Vespúcio e seu prepúcio cobrindo a glande. Não seriam os gajos engajados, quiçá, em algum grupo te terror, assim como o eram os judeus ( para Hitler judiar)  e se jactar de homem judicante, tanto quanto Kant, que foi homem judicioso e não oligofrênico (oligofrênico!). Ou o foi?! Bah! Questiúncula!...
Obama ficou feliz com tanta banana, mas se se vincular banana e a suposta cor de Obama, então se estará sendo politicamente incorreto e incorrerá em crime de racismo e outras bobagens, pois os racistas e outros intolerantes são aqueles que elucubram tais leis contra homens e os põe em branco e preto, como na África do sul de Mandela. Mandela, que é um homem tão digno, que dispensa o branco e o preto dos estúpidos que usam a lei para massacrar e matar impunemente, em nome de Deus ou do estado, ou da lei, do direito... - como sói ocorrer e ocorreu agora, entre democratas! (Quem tem preconceito racial contra Obama ou qualquer homem é muito pequeno e insignificante e nem merece citação ou respeito,  exceto dos feitores de leis para escravos da civilização ocidental em cujo topo da cadeia alimentar está a USA. Gente de barata psicologia e sociologia para sociopatas.Logos líquidos, em desmanche).
Os belicosos soldados possuídos pelo FBI e outras milícias(?) legendárias em filmes americanos, entraram em ação ou em polvorosa e, feito baratas tontas, fora do roteiro do cinema, correram e acorreram de um lado para outro, atirando em tudo, cegos, mancos e loucos; tontos, bêbados de doutrinas amargas e infantis até a raiz não-quadrada na quadra que quebra a água
( hidrólise) e o doce (glicose) nas relações despedaçadas em um átimo de tempo de bomba atômica de estupidez, ao se  acender o estopim(estopim!)que  faz ascender aos céus o fogo dos neurônios falhos, fátuos,  procurando culpados entre os mulçumanos, assim como era no império romano com os cristãos,- e  agora e para sempre, amém!
A história vai e vem sempre se repetindo com o aplauso e aquiescência do povo, eternos asnos aliviados pela farsa burlesca montada pela polícia desmontada ou montada e outras políticas dos donos da mentira que, sob os meios de comunicação, se torna verdade industrializada, mormente quando falam autoridades infantilizadas em sociólogos, psicólogos, cientistas políticos, jornalistas e outros seres alienados, vendidos e comprados no mercado da sobrevivência e das honras e execração, que se rendem aos títulos que nada mais são que palavrórios frouxos, mendazes.Vanidade!  A história é a história da vergonha humana : a comédia média do homem medíocre.Ocre. A narrativa monótona da estupidez dos reis em sua prática imposta à força de armas e dos  filósofos em sua práxis frustrada, cujo meio de convencimento são palavras ininteligíveis e furadas, quais canoas à deriva. Sem armas de fogo os animais de fábulas não se rendem ao fabulário, mas sim ao bulário, que o matam.
A história é uma representação do tempo real, a realidade; aliás, todo o processo cognitivo é representação ou tentativa de representação do que ocorreu no tempo presente que é fugaz e , por isso, não pode ser captado, senão brevemente, incompletamente e sumariamente num momento por demais rápido e rico para poder caber nos sentidos limitados e na mente que não é capaz de captar e reconstruir o momento fugidio nos átomos e partículas sub-atômicas que fazem o tempo-espaço ou o espaço de tempo e o tempo em espaço, onde se põe o pé e o corpo se planta. Energia e matéria em amplexo.
O presente é sempre um rastro de leve do que passou, deveio. Então o presente, ou seja, o tempo, ou tempo na realidade, ou tempo real, que é o presente, o tempo-vida, "tempo-existência", se dá num átimo e é  imperceptível na sua maior  parte de eventos rápidos e imediatos que os sentidos não podem captar senão através da representação, da representação do tempo e do espaço no tempo em que ocorreu o ato e o fato e não mais no  tempo real, vivo, mas em tempo não presente, não-tempo, mas imaginado como tempo, como presente, como realidade, o qual se convém imaginar como tempo presente, ao se abstrair a realidade material e pensar na idealidade intelectual das abstrações que põe o real no luga do irreal, na operação do ser e não-ser, pois o presente não está em tempo na representação do tempo, que, representado, é outro tempo e não aquele então presente no corpo tempo da representação, ou representado é algo mental  e abstrato, fora do real, retirado, isolado, insulado da realidade, expelido do mundo natural, mundo existente, em que vivemos e que nos sustem vivos no tempo e no espaço criado pelos choques de tempo e espaço, que faz energia e matéria, alijado na representação como abstração mental, cerebral, cerebrino, arte do ser humano enquanto ente pensante infenso à realidade quando se fecha mentalmente dentro de uma realidade fictícia da lógica, da matemática, da poesia, do direito, da religião, enfim, da realidade humana que é a idealidade, o inexistente substituindo o existente, que é o universo; enfim, uma representação do tempo e espaço, do cosmos, do ser e do não-ser, ficções do homem, tratados pelo mesmo como realidades, conquanto sejam meras idealidades, fincadas na racionalidade ambígua e paradoxal, que precisa ser dogmática para sobreviver ao eixo do real.

O ato de representar o ser é torná-lo o que ele não é : o não-ser, ou seja, colocar o tempo sem espaço( o pretérito) onde somente a imaginação humana ou a concepção intelectual pode chegar : no passado, pois o pretérito nada mais é que por o tempo sem espaço em algo imaginado como tempo, porquanto não há tempo sem espaço, excepto para a idealidade da mente humana, mas nunca para a realidade no universo. O tempo abstraído do espaço é elucubração cerebrina de matemáticos e filósofos cultores do nada, da nadidade, nadificação, meros processos mentais, poéticos. O tempo aonde está o ser é o presente, que só existe por um breve instante a cada instante.
O fato ou ato em presença do tempo, no tempo presente é  algo quase incaptável que ocorre num espaço e tempo que logo se encerram, antes de qualquer possibilidade de detalhes dados à sensibilidade, isto é a presença, que se evola celeremente, restante as emendas da mente e da sensibilidade que se mescla à imaginação, memória do pouco que se soube do fenômeno, leitura de algo que se viu no tempo e espaço num tempo e espaço exíguo. Os sensores humanos ainda nem acordaram para si e nem entre si e o ato de ler e o fato vislumbrado de relance já ocorreu e se apagou no tempo. Este o objeto dos objetos da ciência : objeto não captado, nunca estudado na realidade, mas na idealidade, objeto capturado ou recolhido parte pela imaginação, memória residual, esquemas da razão, resquícios da sensibilidade, intuição,etc. : uma miscelânea que torna impossível o conhecimento, turva a sabedoria.
Toda ciência não é mais que representação, conforme já o sabia Kant e Shopenhauer e não sabem os atuais cientistas; ou seja, a ciência é uma pequena e insignificante miséria : um quase nada da realidade e do tempo que faz ou torneia com as circunstâncias essa realidade ou naturalidade. A representação é o efeito Shopenhauer, o monstro do saber, menosprezado pelos que nada sabem, senão palavras vazias e vagas semiologias contextuais, ou seja,  do que é moda.
Essa representação teatralizada no teatro de guerra ou no front urbano parece verossímil e plausível para o povo incauto que tudo aplaude de bom grado, mas não é nem sombra torneada da realidade. Sombras de assombrar as sombras mais tétricas, tenebrosas. É somente a arte da farsa na guerra urbana.Policiais atirando para todos os lados, nas janelas, portas, muros, paredes  das casas, como se perseguissem o diabo alado; esquadrões com inúmeros, milhares de policiais armados até os dentes com possantes metralhadoras, carros, helicópteros e outros equipamentos bélicos utilizados para procurar a sombra de um pobre menino escondido, assustado e ferido gravemente dentro de um barco, indefeso jovem acuado e acusado de ação não provada, mas suspeita, mas condenada e lançado no rol dos culpados porque é um mulçumano e não uma pessoa nascida em USA. Que patetas! Que espetáculo grotesco, canhestro!, de Porcos Triunfantes!
Quando as corporações do estado, que detêm o monopólio de decidir sobre a vida e a morte do ser humano é posto em prática, é mister que este tipo de estado seja desmanchado antes que seja tarde demais e tipos de Hitlers surjam aos montões dos monturos da democracia, que convida qualquer arrivista a governar , desde que engane o povo e os meios midiáticos imediatos
E dizer que este país teatral, incompetente teatralmente, cuja sigla é  USA,  é quem domina o mundo!...Que vergonha de nós! - Que vergonha de mim!, de que é humano em nós, coagidos a serví-los debaixo dos armamentos bélicos e mentiras científicamente comprovadas como verdades eternas, até onde eles queiram a eternidade!...
Sob o jugo desses chimpanzés furibundos pavoneando-se em tanques de guerra, drones, helicópteros apaches...: esses soldados com possessão demoníaca, cujos demônios são seus senhores eleitos pelo povo ou pelo dinheiro, que faz a mídia e o céu e a terra e o homem : macho e fêmea os representou e tirou-os ( furtou-os) da presença de Deus que, desde então, foi esquecido no tempo que não é mais presença e deixado atrás no tempo representado em forma de  paraíso, aonde está preso sob a espada do Querubim feroz e onde há ausência de tempo presente ( único tempo e única realidade do tempo no espaço) e confinado no tempo pretérito, tempo dos mortos, no Hades, Seol...nos subterrâneos de Dostoievski e outros visitantes dos submundos, como Dante Alighieri, um italiano que ri da comédia humana.
O mundo dos homens é uma fábula de George Orwell, de Kafka...: uma comédia, uma farsa aristofânica! - se tanto!, senhores bichos de fábulas! : aqui o porco triunfa!, na Quinta dos Animais.

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sábado, 23 de março de 2013

GLACIAR(GLACIAR!) - wikdicionário wikdicionario

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
Cassiopeia, minha  constelação de amor,
jamais quis, precisei, desejei, amei
qualquer mulher que fosse
- com paixão semelhante
ao sentimento de amor
completo e complexo
que tenho por você
batendo sob o plexo
com nexo ou sem nexo,
com sexo ou sem sexo.
( Claro que quero
bastante sexo,
que a paixão não se aplaca
senão com muito ato de amor!).

Quero beijar você até a alva
perder a cor
na barra da noite
- e a barra da noite
empalidecer
no dilúculo
gotejante de orvalho.
( Valho o orvalho...
Valha-me Deus!,
quanto alho olho!:
molhos de alhos,
vale no vale
ou na vala
que valha a navalha?!).

Com o rocio no cio,
rumorejando o arroio
quero receber e doar
todo o caudal da saliva
passada durante o ósculo
nos oaristos
que encetaremos
mas não terminaremos
nem quando o tempo for nunca,
pois nosso beijo
não achará abrigo no fim
ideado pelo filósofo Aristóteles
ou pelo pintor Klimt,
o qual pintou "O Beijo"
obra de "Art Nouveau"
( Vide o movimento cognominado(?)
de Secessão austríaca ou vienense).

Quem, Cassiopeia, achou um filão
- de amor, de paixão,
- que é nosso caso casado,
ou mesmo apenas
uma pérola de amor
dentro de uma ostra
que nos une
com coração de um
a bater pelo coração do outro
( e de mais ninguém!)
- quem assim achou
tanto amor
dum peito a outro peito
em dum-dum de tambor,
aparta-se da velha solidão,
do velho tempo
perde os andrajos do corpo
que ficou em lixo de células mortas
e fecha-se dentro da ostra
que nos abriga do mundo
iluminado pelo Canis Major.

- E nós achamos o rico filão!,
e a pérola a nos espiar
e escolher de dentro da ostra!,
hermética ao ostracismo
dos ostrogodos do mundo
dos homens bárbaros, godos,
góticos nos pórticos das catedrais medievais
e lá vai séculos,
marcados a passos de pó
no Pórtico e São Benedetto,
comuna na região da Emília-Romanha...
Ah! Se chamasses Simonis del Bardi...
não terias teu nome
como nume na Cassiopeia,
mulher querida no meu coração!

Ah! A pérola para um colar...,
achamo-la nós!,
ó amada minha,
minh'alma partilhada,
ainda sofrendo apartada!,
flor nos meus olhos,
minha vida, luz e coração!
E por causa desta descoberta,
da pérola dentro da ostra,
do veio de amor sem limites,
aspiramos separar-nos do mundo hipócrita
e ter  vida nova ( Vita Nuova, Dante Alighheri!)
tal qual fazia o cristão
que amava tanto sua causa
que preferia o martírio
a continuar sem sua fé,
que era sua esperança única
e seu único amor e bem
no mundo sob a luz do Canis Minor
que minora a hora no céu.
( Seria tudo um preanúncio do amor
e da Divina Comédia
que é a vida humana,
senhora minha?!
Outrossim os comunistas
pereceram sob tortura
por uma causa
que não valia a pena
e muito menos a vida
tudo porque  o contexto os vestiam
- de vestais!
e neles investiam
um tempo para o mártir
e outro para os que faziam a colheita
dos frutos regados a sangue!,
porque assim é o mundo,
minha doce e pura senhora,
que ainda não é minha,
mas de outro mais feliz
ou infeliz sem seu amor
- que é meu apenas!,
desde o seu berço
no desenhos dos seus olhos
buscando luz nas sombras
que desenhasse minha face
e desdenhasse as demais).

Eu, bela Cassiopeia,
não sei mais viver
sem tocá-la amorosamente todo dia,
sem abraçá-la carinhosamente,
olhar em seus olhos,
amar você perenemente
com imenso respeito...
ouvir sua voz
que adoro...
- até que chegue o dia da sega!
e a lua carregue a foice
do verdugo que ronda a vida.
Até aquele dia fatídico!

Você, Cassiopeia,
é uma constelação  suspensa no céu
sobre minha cabeça nua sem chapéu.
- Eu, um demônio caído na terra
( demônio em grego significa sábio,
diz Erasmo de Rotterdan
em "Elogio da Loucura"
a única obra de psiquiatria real
antes de Michel Foucault escrever com maestria
sua "Historie de la Folie",
na qual aborda o poder psiquiátrico
ou a psiquiatria como poder de polícia
e médicos como "policiais de branco"
Obras dessa envergadura intelectual
são ignoradas pelos loucos no poder
secular e regular).

Se algum dia
a Cassiopeia apagar-se no céu
restarei num andarilho
que se arrasta à sombra vinculado
tiritando de frio
- até que a morte por hipotermia
venha e transfigure o nosso cálido amor
- de lava de vulcão apaixonado
em branco glaciar(glaciar!).

( Vamos viver nosso amor, Cassiopeia,
enquanto temos tempo
e não uma Era Glacial
a nos separar eternamente
sob camadas de gelo?
Vamos arrostar o mundo
mesmo sabendo
que seremos mártires do mundo?!...,
pois mesmo se o não fizermos,
não nos amarmos
até as vias de fato
aonde querem chegar os nossos corpos quentes,
ficaremos a mitigar a frustração
olhando para dois olhos
com um  amor maior e mais belo que o universo,
mas poderá não ser realizado cabalmente,
como pode e deve ser,
custe o que custar,
doa a quem doer,
pois não haveremos de ser pusilânimes,
cruéis conosco mesmo,
proibindo-nos de viver este amor imenso e puro,
que os outros proibiram
graças a circunstâncias
que não nos favoreceram,
mas favoreceram a eles
que exigem que nos amputemos desta paixão...
Todavia, mesmo se fizermos o que eles querem
impor-nos cruelmente
desrespeitando nossos desejos mais ardentes,
ainda assim
e por isso mesmo
- assistirão com júbilo
nossa morte precoce
que começará pelo sacrifício deste amor puro
-  um amor santo
que não conhece a maldade
e tem o poder de realizar maximamente
até o ponto de deixar encontrar rasto de nós
à beira do caminhante
sobre terra ou água
nos pés nus de carmelita descalço
- que será  nosso filho
ou nossa filha
que será nosso amor em chama ardente,
que nem as ardentias do mar apagará
- dos pés do caminhante,
que escreverá nas areias da ampulheta
com um pé na alpercata
e outro nu no solo
a nossa história de amor
mais bela que Romeu e Julieta,
ou qualquer outra
que foi ou que há-de vir
empós as nossas auroras juntas,
pois nossa paixão,
na acepção grega do termo,
não será meramente  uma história poética
ou científica( Deus nos livre!),
ou filosófica, religiosa, mística...( Deus nos tenha!),
mas sim uma realidade experienciada a dois,
vivida até os ossos
que o levam na morte!
- Nossa paixão,
 uma experiência  a três com o filho...
a quatro mãos com  a neta, tataraneto...
o qual será o caminhante
 ainda que sem rumo!,
mas na senda,
porquanto sempre será torto o mundo
que é dos homens e dos direitos
que se arrogam os feudais senhores
donos das almas e espíritos venais
- mas não da barra da alva...,
Cassiopeia minha,
que nessa eles não podem tocar
assim como não hão-de tocar
na sua flor de laranjeira
que lateja já por mim
desde a primeira vez
que seus olhos
deram luz à minha face
deitada no pensamento filosófico,
que era minh'alma errabunda
antes de você ma tomar
com suas legiões de amor
a lançar flechas incendiárias fatais...

Nosso amor sobreviverá
ao que vier :
ele já está escrito
n'alma, no peito, nos olhos,
no corpo inteiro,
- em todo o cosmos!!!

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Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg

domingo, 17 de março de 2013

CALÃO(CALÃO!) - dicionário dicionario

Muitas palavras são mal lidas, pois  leitor tem insuficiência de leitura devido ao seu nível cultural e intelectual. O vocábulo "imbecil", por exemplo, leva o leitor culto a pensar ou imaginar um ser humano que se apóia no outro para pensar, ou seja, o imbecil é um ser humano que se apóia no outro para entender alguma coisa, que vive sob doutrina, enfim. Este o imbecil; isso é o que significa esta palavra : imbecil. Seu signo em significado, ou seja, seu signo intelectual, abstrato, pois o signo material é o significante, a palavra escrita ou o conjunto de signos sem se considerar o significado, segundo o evangelho de Saussure, um dos maiores mestres, ou melhor, ele está abrigado com mérito na casa do douto, pois a  linguística  foi, também, criada por ele.
Quem se apóia em algo ou alguém para andar ou se locomover, "ver", etc., é o cego, o velho doente, enfim, o homem que perdeu ou não tem alguma função dos sentidos ou está gravemente doente ou é um deficiente físico ou, quiçá, mental, sendo que o débil mental se refugia nos remédios ou em outrem que o guia, dirige seus  passos, assim como ocorre com a criança e tenra idade.
A enorme maioria dos seres humanos não se emancipam jamais e, portanto, estão condenadas ao rol dos imbecis. São, entrementes, médicos, advogados, garis, escritores, enfim, qualquer pessoa social, pois a persona é  uma construção e um construto social, cultural, uma obra da civilização que produz e molda, ao revés dos seres ou entes humanos, que não são produtos sócio-culturais ou econômicos, mas entes livres, constituídos sob as próprias bases : estas são as inteligências naturais, os que nascem inteligentes e continuam assim porque a inteligência inata não pode ser apagada pelas doutrinas sociais e culturais dirigidas aos imbecis ou porque essas doutrinas tem poder de desmanchar ou anular essas inteligência natas ou, ainda, porque a maioria das inteligências naturais tendem a se tornar inteligências artificiais graças às pressões enormes do grupo social ou porque a própria natureza não tem interesse de mantê-las visando a sua perpetuação, porquanto mais inteligente e livre um homem, pior será ele para a comunidade dos homens ( e também melhor) e mais mal e bem espargirá pela comunidade e mais transtornos ocasionará ao planeta errante. Vide ecologistas e outros ingênuos imbecis que porfiam ( fiam!) em vão  pelo planeta, animais, plano vegetal e pelo homem imbecil, que pode ficar quedo e mudo e nada fazer senão usar os que os sábios e gênios criam para eles brincarem de carro, avião, navio, televisão e de devassar a terra enquanto planeta ou casa nossa"Cosa Nostra!".
Um imbecil segue doutrina e, portanto, é um animal de rebando, útil aos poderosos príncipes, no dizer de Maquiavel, e pastores, os quais dividem o poder temporal e "espiritual" ou doutrinário. São comandados e agem feito robôs ou zumbis. Um homem livre, por seu turno, é um problema, pois nada o contenta, muito menos os bens materiais que tanto atraem os imbecis, fato esse que cause transtornos terríveis ao rebanho, à grei e seus apriscos e prisões camufladas em trabalho, teses doutrinárias, verdades absolutas ou relativas, ciências que tudo provam, religiões que nada provam, casamentos nati-mortos ou falidos, enfim, uma gama de coisas que incomodam a alma do pobre imbecil que somente sabe e pode viver em grupo, pois sua deficiência e dependência mútua o torna bicho de fábula.
Lendo a Nicomaquéia de Aristóteles observei que a palavra vilão estava no texto do filósofo que, inobstante, não conhecera tal palavra, nem poderia, portanto, grafá-la, vez que é palavra cunhada na idade Média para designar aquele grupo de indivíduos que habitavam uma comunidade tipicamente medieva : a vila. Daí passou a voz para engrossar o glossário. Evidentemente que  tradutor vai arguir com erudição porque assim traduziu um texto do estagirita e, obviamente, os imbecis, que nada sabem e, por isso somente podem ouvir ou ler outrem, aplaudirão na platéia. Eles são a "claque"(claque!) de apoio, pois o imbecil se apóia e apóia outro imbecil: ambos morrem de medo do escuro em que vivem. São seres sem luz próprias, planetas mais cegos que os vaga-lumes lucíferos que feriam as trevas nas noites tempestuosas. Eles, os imbecis, precisam da sociedade como o aleijado da muleta ou da cadeira de rodas ( ou do carro, que é uma cadeira de rodas) : essa a essência da comunidade; um rabanho de animais dependentes.
A imbecilidade genérica é mitigada pelos psiquiatras imbecis que salvam todas as demências utilizando-se de uma terminologia científica, ou supostamente científica, a qual denominam pomposamente, como sóia ao imbecil, de "oligofrenia tríade"" para fingir para si e para os outros tolos que é apenas uma doença de alguns do grupo e não de todo o grupo, porquanto esses psiquiatras estão na comunidade dos oligofrênicos e , por isso, precisam se defender, o que corresponde a defender a comunidade de oligofrênicos que eles exploram com tratamentos, terapias e fármacos caros e rentáveis aos seus bolsos. Paupérrimos, patéticos dementes. ( Demente é  que está abaixo da mente minimamente intelectualizada; a saber : os portadores de imbecilidade, idiotia, debilidade mental... e os atores(hipócritas inconscientes e inconsistentes) e títeres que que tratam enquanto médicos, psiquiatras, psicólogos, padres, pastores; enfim, a sociedade de auto-ajuda e da "baixa!""ajuda de outrem, que vende livros e empobrece mais o socorrido. O doente ou paciente e o médico, aluno e mestre..., enfim, o imbecil e seu alter ego; esta a realidade da alteridade, sua via de interação no rebanho. Esta alteridade passa pela tradição do bobo e do rei que, atualmente, é o humorista e os espectadores no reino da televisão e das  outras mídias eletrônicas ou impressas.
Quando se lê uma palavra é preciso ler com atenção total e pesquisá-la a fundo, dese as origens etimológicas até sua peregrinação pela história ( a história é a casa do vocábulo e tem o nome de filologia ou " amor ao logos"). Nietzsche era um erudito neste sentido, um filólogo, por isso não tropeçava nas palavras. Se se lê sem conhecer as palavras, lê-se outra coisa que não é a voz ( vocábulo) escrito ou se lê um equívoco quando o literato que grafou o glossário não  conhece suficientemente a língua e suas origens. Por isso a necessidade essencial do escritor, do poeta, do filósofo, de ser um erudito profundo. Não é qualquer tolo que sabe ou pode escrever e nem mesmo ler. Esse poder e saber é para raras inteligências superiores. Ler e escrever são artes extremamente difíceis e para poucos olhos, poucas penas nas mãos, poucos teclados. É um exercício de sábios e eruditos. Alguns escrevem em verso ou prosa; outros em equações ou notação musical.
Tem gente que é tão imbecil a ponto de achar que o vocábulo imbecil é um xingamento, parte integrante do calão(calão!).
Hesíodo, um genuíno gênio da natureza, dizia com mais profundidade, honestidade, erudição e sabedoria sobre os tipos de homens que existem; a saber:
"Ótimo é aquele de si mesmo conhece todas as coisas;
Bom, o que  escuta os conselhos dos homens judiciosos."
Mas o que por si não pensa, nem acolhe a sabedoria alheia,
Esse é, e verdade, um homem inteiramente inútil".
( Os antigos sábios e filósofos escreviam seus tratados doutos em versos a fim de unir o belo e o bem ( a sabedoria e a erudição,
pois sabedoria e erudição ou conhecimento não é a mesma coisa; o saber ou sabedoria vem da contemplação, espanto ou admiração do poeta, do esteta ,que está dentro do cérebro privilegiado do filósofo e o forma com a literatura, que é o primeiro saber, o saber do sentir, do provar a prova com a vida, na língua escrita, falada, cantada e que sente o sabor ; a erudição ou conhecimento é adquirido com a leitura e estudo dos sábios, que são os poetas, filósofos e eruditos clássicos. Assim se forma a tradição)).

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sábado, 9 de março de 2013

TEOGONIA(TEOGONIA!) - etimologia etimo

Quero fugir para a Ilíria("illyricum")
a terra dos homens livres.
( Livres de quê e para quê?!:
para mercar?!
Pestanejar?!
Burilar a nomenclatura botânica...)

Desejo ardentemente
sair desta terra de escravos,
títeres e fantasmas pasmos
em tresloucada diáspora
- fugir dos judeus que judiam de mim
por dentro do coração carmesim
porquanto anseiam deixar o cativeiro
na terra do estrangeiro
e voar ao encontro
de longas asas
de cara na vela do sol
e coroa votada às cefeidas
que ceifam uma vela padrão.
Porém sei que nem lá,
na Ilíria destes tempos em mosaicos
ou em arabescos nababescos,
há mais homens livres
depois desta civilização para escravos
que tomou tudo de roldão
e tornou servo da moeda
ricos e pobres,
mas não nobres
que estes não envilecem por cobre
ouro ou sabre (sabre lá, sabiá?!...
sabe-se lá, sábado, em Sabbath!?...
em bacanais em que tonteais,
em tonterias e outras histerias,
em processo de resiliência, histerese...).

Não há mais Ilíria,
mas hilária pilhéria,
hilário palhaço
a balouçar o incensário
empunhar o missário,
o bestiário...
e fazer mau uso do bestunto
em qualquer assunto
de malmequer, bem-me-quer,
na botânica,
na desbotânica
desbotada em flor e pistilo,
estigma, gineceu,  androceu
( O que é seu?!
e o que é meu, meus Deus!?...
dos desesperados!
- ou do desesperado que sou
desde o primeiro céu em hora de aurora
com luz nos olhos de quem olha
e vê o rasgar lucífero das trevas!...).

A flor em seu furor
uterino
é um malmequer.
Malquerença fundada em crença,
desavença
que bota a bota da botânica
na Itália, Gália...
- bem como, ou mal como,
 a desbotânica
sem tônica,
catatônica.
aplatônica...
( A botânica bota no objeto
o ser platônico
que se vira
em amor por flor
- uma filosflor (filosoflor!)
a filosoflorar
com filosofia inacabada
ou alterada pela terra
que agarra a raiz
e molha com molho
o molho do filos,
da família, do gênero, da espécie-Darwin,
da cosmomonia, cosmonomia, cosmogonia,
teogonia(teogonia!)...
que mia no gato,
guincha no rato,
se adequa no pato
em grasnido para corvo,
grunhe no corpo porco...
enfim, chega!).

Quem bem-me-quer
mal não me quer.
E há quem nem me quer
- por certo
e por perto.
E é certo ( ou errado?)
que perto às vezes
é longe demais
mesmo se não segregais
e ainda que "segredais"
ou estais a secretar hormônios
em oaristos,
"ma belle".
lquiria Odin valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VIOLINISTA AZUL CELESTE(VIOLINISTA AZUL CELESTE) - glossário glossario


Sou o violinista azul
esfarrapado de azul
perdidamente apaixonado pela Medusa,

o violinista azul celeste
que veste este corpo
leste-oeste, à este
doutra tese douta
e douda na borboleta amarela.  

Violinista do azul
- de um azul sem sul
que ama a musa
medusa
musa minha

( E a medusa que me não induza
a vestir a blusa
que não usa
a musa russa
- ursa na maior altura
- à altura do céu
e da altivez
da vez do fruto de vez
useiro e vezeiro
do azul do sul
em sumo de céu anilado
e aniquilado
pelo gasto e gosto de anil
a mil milhas do milharal
e do milhafre
em afresco do vento
que não venta
na venta e nos foles
do porto morto
sem horto e horta
e aorta...
impassível ex-ser
empós as auroras
e negras horas
tecidas com rocio
sobre ruminadas paixões
em serões nos casarões
musicados nos violões
com baixo teor de contrabaixo
em violoncelo no ocelo da mosca morta
e da moça torta
levando a morta
ao necrófilo....
anã marrom classe y
na manha da manhã
raposa velha...)

Sou eu o violinista verde
esverdeado pela ruminação
que toma rumo
nos bovinos do meu coração
vermelho-flamengo,
flamejante flamengo
flamingo ao domingo
servido em dança flamenga
- sapateada, sapateado,
cheio, cheia de paixão fatalista, fática,
- paixão espanhola-árabe,
povos passionais ao extremo :
paixão tão cheia que chia no plenilúnio
amarelo no olho para amar arte de amarelo
alelo ao gene
e um ou outro novilúnio branco
que luta com nuvem alva
e contra a estrela D'alba
antes D'alva
na barra branca,
alva como se pastasse alma
na verdade verde alga,
algo bizarro
em jarro grego
ânfora
roda de moda e modo
- em modo de combate
embate de vate
que late
em latim
e castelhano
lhano
lhama ( "lhama glama")
ruminante a ruminar
dentre outros camelídeos...

Sou o violoncelista
e o oboísta
que quer tocar
a medusa
difusa
pelos pelos dos meus dois olhos
- negros pedaços da noite
devassando a mulher
dentro da noite
da alma pintada por Joan Miró,
aquele arlequim
com fogo de serafim
-  tipo o que queima em mim
seraficamente.
Será fim
ou enfim
o infinito
no amor finito
no infinitivo
do verbo
em verborréia
prosopopéia
européia
abelha...
sem telha
para a teia da noite
tecer
e descer
ao abismo
do mel
e do favo
avo
avoengo
avoado
a voar
no ar
sobre mar
sub amar
que é maior
que mar
e oceano
que não ouço
daqui no ouvido
em olvido de mar
mas não de amar
até passar o céu
lua e estrelas

Sou o violinista azul
que Chagal pintou
numa hora de amor
que tinha que ganhar
vida eterna
enquanto for eterno
o terno amor
entre eu e a Medusa
que me lambe como os olhos
e me transmuta em penha
que o mar lambe
na sua ação
de amar
- que mar também ama,
sabe a mar
e amar

Amar a mulher amada,
amarga górgona,
é sina de homem
e sino a bimbalhar
endechas em responsos
aos tristes Alphonsus
que somos "sumus"
em suma teologia
em agonia de teogonia,
teologia, ufania e epifania.
( Querem mais
animais
divinos
forjados por Nietzsche
em sua fornalha de sanidade
e santidade anti-cristã.
Anti-Cristina?!...
ou tão-somente
anti-cretina...
querendo creatina e creatinina...
santidade incanonizável)

O amor, bela medusa,
é como o sol
que não pode deixar de incidir
sobre a planta
que espera seu olho luminoso, caloroso,
a tocar com carinho
o verde violino verde
que é o coração
do violinista verde
- que sou eu!

Se não há sol
não há canto de clorofila
nas cordas vocais do violinista verde
e então a paixão definha
até o fim
quando o sol
não incide em seus olhos
e de seus olhos
salta para os olhos sequiosos de luz
do violinista verde.

Se há muita incidência solar
cresta a planta
do jardim de dentro das Hespérides
que somos e sabemos esperar ser
para ver e crer
com São Tomé das Letras.

Se já não nos amamos
porque o amor está interdito
por outra paixão toda-poderosa
que nos toma todo
então nem nos sonhos
nos vemos mais.
O olhar, que é sol,
que rutila de dentro para fora
se apaga
mesmo no mundo onírico
- tão rico
e tão livre!

Senhor Deus dos enamorados!,
por que o amor
é este tirano,
o déspota que nos domina
na luta contra o tempo
e o império absoluto da paixão
que luta renhida luta,
mas não vê luto
sob o véu negro
das trevas a fazer balouçar os olhos negros
que se procuram em quatro olhos
que se acham em dois olhos
e se queimam seraficamente?!

Quero me queimar
feito um pai seráfico
em seu amor, medusa bela,
- no cadinho da paixão
que leio em seus olhos negros
- negros de doer!

e de fazer doer 
a noite em borrasca...
- Borrasca que desmanche
o manche da caravela
que não seja a cara dela

nem o Canal da Mancha
ou a Mancha dos manchegos
que não macula o mundo maculado
do Cão Maior suspenso no céu
em noturno de Chopin ao piano. 
 
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