JOAN MIRÓ

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sábado, 23 de março de 2013

GLACIAR(GLACIAR!) - wikdicionário wikdicionario

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
Cassiopeia, minha  constelação de amor,
jamais quis, precisei, desejei, amei
qualquer mulher que fosse
- com paixão semelhante
ao sentimento de amor
completo e complexo
que tenho por você
batendo sob o plexo
com nexo ou sem nexo,
com sexo ou sem sexo.
( Claro que quero
bastante sexo,
que a paixão não se aplaca
senão com muito ato de amor!).

Quero beijar você até a alva
perder a cor
na barra da noite
- e a barra da noite
empalidecer
no dilúculo
gotejante de orvalho.
( Valho o orvalho...
Valha-me Deus!,
quanto alho olho!:
molhos de alhos,
vale no vale
ou na vala
que valha a navalha?!).

Com o rocio no cio,
rumorejando o arroio
quero receber e doar
todo o caudal da saliva
passada durante o ósculo
nos oaristos
que encetaremos
mas não terminaremos
nem quando o tempo for nunca,
pois nosso beijo
não achará abrigo no fim
ideado pelo filósofo Aristóteles
ou pelo pintor Klimt,
o qual pintou "O Beijo"
obra de "Art Nouveau"
( Vide o movimento cognominado(?)
de Secessão austríaca ou vienense).

Quem, Cassiopeia, achou um filão
- de amor, de paixão,
- que é nosso caso casado,
ou mesmo apenas
uma pérola de amor
dentro de uma ostra
que nos une
com coração de um
a bater pelo coração do outro
( e de mais ninguém!)
- quem assim achou
tanto amor
dum peito a outro peito
em dum-dum de tambor,
aparta-se da velha solidão,
do velho tempo
perde os andrajos do corpo
que ficou em lixo de células mortas
e fecha-se dentro da ostra
que nos abriga do mundo
iluminado pelo Canis Major.

- E nós achamos o rico filão!,
e a pérola a nos espiar
e escolher de dentro da ostra!,
hermética ao ostracismo
dos ostrogodos do mundo
dos homens bárbaros, godos,
góticos nos pórticos das catedrais medievais
e lá vai séculos,
marcados a passos de pó
no Pórtico e São Benedetto,
comuna na região da Emília-Romanha...
Ah! Se chamasses Simonis del Bardi...
não terias teu nome
como nume na Cassiopeia,
mulher querida no meu coração!

Ah! A pérola para um colar...,
achamo-la nós!,
ó amada minha,
minh'alma partilhada,
ainda sofrendo apartada!,
flor nos meus olhos,
minha vida, luz e coração!
E por causa desta descoberta,
da pérola dentro da ostra,
do veio de amor sem limites,
aspiramos separar-nos do mundo hipócrita
e ter  vida nova ( Vita Nuova, Dante Alighheri!)
tal qual fazia o cristão
que amava tanto sua causa
que preferia o martírio
a continuar sem sua fé,
que era sua esperança única
e seu único amor e bem
no mundo sob a luz do Canis Minor
que minora a hora no céu.
( Seria tudo um preanúncio do amor
e da Divina Comédia
que é a vida humana,
senhora minha?!
Outrossim os comunistas
pereceram sob tortura
por uma causa
que não valia a pena
e muito menos a vida
tudo porque  o contexto os vestiam
- de vestais!
e neles investiam
um tempo para o mártir
e outro para os que faziam a colheita
dos frutos regados a sangue!,
porque assim é o mundo,
minha doce e pura senhora,
que ainda não é minha,
mas de outro mais feliz
ou infeliz sem seu amor
- que é meu apenas!,
desde o seu berço
no desenhos dos seus olhos
buscando luz nas sombras
que desenhasse minha face
e desdenhasse as demais).

Eu, bela Cassiopeia,
não sei mais viver
sem tocá-la amorosamente todo dia,
sem abraçá-la carinhosamente,
olhar em seus olhos,
amar você perenemente
com imenso respeito...
ouvir sua voz
que adoro...
- até que chegue o dia da sega!
e a lua carregue a foice
do verdugo que ronda a vida.
Até aquele dia fatídico!

Você, Cassiopeia,
é uma constelação  suspensa no céu
sobre minha cabeça nua sem chapéu.
- Eu, um demônio caído na terra
( demônio em grego significa sábio,
diz Erasmo de Rotterdan
em "Elogio da Loucura"
a única obra de psiquiatria real
antes de Michel Foucault escrever com maestria
sua "Historie de la Folie",
na qual aborda o poder psiquiátrico
ou a psiquiatria como poder de polícia
e médicos como "policiais de branco"
Obras dessa envergadura intelectual
são ignoradas pelos loucos no poder
secular e regular).

Se algum dia
a Cassiopeia apagar-se no céu
restarei num andarilho
que se arrasta à sombra vinculado
tiritando de frio
- até que a morte por hipotermia
venha e transfigure o nosso cálido amor
- de lava de vulcão apaixonado
em branco glaciar(glaciar!).

( Vamos viver nosso amor, Cassiopeia,
enquanto temos tempo
e não uma Era Glacial
a nos separar eternamente
sob camadas de gelo?
Vamos arrostar o mundo
mesmo sabendo
que seremos mártires do mundo?!...,
pois mesmo se o não fizermos,
não nos amarmos
até as vias de fato
aonde querem chegar os nossos corpos quentes,
ficaremos a mitigar a frustração
olhando para dois olhos
com um  amor maior e mais belo que o universo,
mas poderá não ser realizado cabalmente,
como pode e deve ser,
custe o que custar,
doa a quem doer,
pois não haveremos de ser pusilânimes,
cruéis conosco mesmo,
proibindo-nos de viver este amor imenso e puro,
que os outros proibiram
graças a circunstâncias
que não nos favoreceram,
mas favoreceram a eles
que exigem que nos amputemos desta paixão...
Todavia, mesmo se fizermos o que eles querem
impor-nos cruelmente
desrespeitando nossos desejos mais ardentes,
ainda assim
e por isso mesmo
- assistirão com júbilo
nossa morte precoce
que começará pelo sacrifício deste amor puro
-  um amor santo
que não conhece a maldade
e tem o poder de realizar maximamente
até o ponto de deixar encontrar rasto de nós
à beira do caminhante
sobre terra ou água
nos pés nus de carmelita descalço
- que será  nosso filho
ou nossa filha
que será nosso amor em chama ardente,
que nem as ardentias do mar apagará
- dos pés do caminhante,
que escreverá nas areias da ampulheta
com um pé na alpercata
e outro nu no solo
a nossa história de amor
mais bela que Romeu e Julieta,
ou qualquer outra
que foi ou que há-de vir
empós as nossas auroras juntas,
pois nossa paixão,
na acepção grega do termo,
não será meramente  uma história poética
ou científica( Deus nos livre!),
ou filosófica, religiosa, mística...( Deus nos tenha!),
mas sim uma realidade experienciada a dois,
vivida até os ossos
que o levam na morte!
- Nossa paixão,
 uma experiência  a três com o filho...
a quatro mãos com  a neta, tataraneto...
o qual será o caminhante
 ainda que sem rumo!,
mas na senda,
porquanto sempre será torto o mundo
que é dos homens e dos direitos
que se arrogam os feudais senhores
donos das almas e espíritos venais
- mas não da barra da alva...,
Cassiopeia minha,
que nessa eles não podem tocar
assim como não hão-de tocar
na sua flor de laranjeira
que lateja já por mim
desde a primeira vez
que seus olhos
deram luz à minha face
deitada no pensamento filosófico,
que era minh'alma errabunda
antes de você ma tomar
com suas legiões de amor
a lançar flechas incendiárias fatais...

Nosso amor sobreviverá
ao que vier :
ele já está escrito
n'alma, no peito, nos olhos,
no corpo inteiro,
- em todo o cosmos!!!

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Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg

domingo, 17 de março de 2013

CALÃO(CALÃO!) - dicionário dicionario

Muitas palavras são mal lidas, pois  leitor tem insuficiência de leitura devido ao seu nível cultural e intelectual. O vocábulo "imbecil", por exemplo, leva o leitor culto a pensar ou imaginar um ser humano que se apóia no outro para pensar, ou seja, o imbecil é um ser humano que se apóia no outro para entender alguma coisa, que vive sob doutrina, enfim. Este o imbecil; isso é o que significa esta palavra : imbecil. Seu signo em significado, ou seja, seu signo intelectual, abstrato, pois o signo material é o significante, a palavra escrita ou o conjunto de signos sem se considerar o significado, segundo o evangelho de Saussure, um dos maiores mestres, ou melhor, ele está abrigado com mérito na casa do douto, pois a  linguística  foi, também, criada por ele.
Quem se apóia em algo ou alguém para andar ou se locomover, "ver", etc., é o cego, o velho doente, enfim, o homem que perdeu ou não tem alguma função dos sentidos ou está gravemente doente ou é um deficiente físico ou, quiçá, mental, sendo que o débil mental se refugia nos remédios ou em outrem que o guia, dirige seus  passos, assim como ocorre com a criança e tenra idade.
A enorme maioria dos seres humanos não se emancipam jamais e, portanto, estão condenadas ao rol dos imbecis. São, entrementes, médicos, advogados, garis, escritores, enfim, qualquer pessoa social, pois a persona é  uma construção e um construto social, cultural, uma obra da civilização que produz e molda, ao revés dos seres ou entes humanos, que não são produtos sócio-culturais ou econômicos, mas entes livres, constituídos sob as próprias bases : estas são as inteligências naturais, os que nascem inteligentes e continuam assim porque a inteligência inata não pode ser apagada pelas doutrinas sociais e culturais dirigidas aos imbecis ou porque essas doutrinas tem poder de desmanchar ou anular essas inteligência natas ou, ainda, porque a maioria das inteligências naturais tendem a se tornar inteligências artificiais graças às pressões enormes do grupo social ou porque a própria natureza não tem interesse de mantê-las visando a sua perpetuação, porquanto mais inteligente e livre um homem, pior será ele para a comunidade dos homens ( e também melhor) e mais mal e bem espargirá pela comunidade e mais transtornos ocasionará ao planeta errante. Vide ecologistas e outros ingênuos imbecis que porfiam ( fiam!) em vão  pelo planeta, animais, plano vegetal e pelo homem imbecil, que pode ficar quedo e mudo e nada fazer senão usar os que os sábios e gênios criam para eles brincarem de carro, avião, navio, televisão e de devassar a terra enquanto planeta ou casa nossa"Cosa Nostra!".
Um imbecil segue doutrina e, portanto, é um animal de rebando, útil aos poderosos príncipes, no dizer de Maquiavel, e pastores, os quais dividem o poder temporal e "espiritual" ou doutrinário. São comandados e agem feito robôs ou zumbis. Um homem livre, por seu turno, é um problema, pois nada o contenta, muito menos os bens materiais que tanto atraem os imbecis, fato esse que cause transtornos terríveis ao rebanho, à grei e seus apriscos e prisões camufladas em trabalho, teses doutrinárias, verdades absolutas ou relativas, ciências que tudo provam, religiões que nada provam, casamentos nati-mortos ou falidos, enfim, uma gama de coisas que incomodam a alma do pobre imbecil que somente sabe e pode viver em grupo, pois sua deficiência e dependência mútua o torna bicho de fábula.
Lendo a Nicomaquéia de Aristóteles observei que a palavra vilão estava no texto do filósofo que, inobstante, não conhecera tal palavra, nem poderia, portanto, grafá-la, vez que é palavra cunhada na idade Média para designar aquele grupo de indivíduos que habitavam uma comunidade tipicamente medieva : a vila. Daí passou a voz para engrossar o glossário. Evidentemente que  tradutor vai arguir com erudição porque assim traduziu um texto do estagirita e, obviamente, os imbecis, que nada sabem e, por isso somente podem ouvir ou ler outrem, aplaudirão na platéia. Eles são a "claque"(claque!) de apoio, pois o imbecil se apóia e apóia outro imbecil: ambos morrem de medo do escuro em que vivem. São seres sem luz próprias, planetas mais cegos que os vaga-lumes lucíferos que feriam as trevas nas noites tempestuosas. Eles, os imbecis, precisam da sociedade como o aleijado da muleta ou da cadeira de rodas ( ou do carro, que é uma cadeira de rodas) : essa a essência da comunidade; um rabanho de animais dependentes.
A imbecilidade genérica é mitigada pelos psiquiatras imbecis que salvam todas as demências utilizando-se de uma terminologia científica, ou supostamente científica, a qual denominam pomposamente, como sóia ao imbecil, de "oligofrenia tríade"" para fingir para si e para os outros tolos que é apenas uma doença de alguns do grupo e não de todo o grupo, porquanto esses psiquiatras estão na comunidade dos oligofrênicos e , por isso, precisam se defender, o que corresponde a defender a comunidade de oligofrênicos que eles exploram com tratamentos, terapias e fármacos caros e rentáveis aos seus bolsos. Paupérrimos, patéticos dementes. ( Demente é  que está abaixo da mente minimamente intelectualizada; a saber : os portadores de imbecilidade, idiotia, debilidade mental... e os atores(hipócritas inconscientes e inconsistentes) e títeres que que tratam enquanto médicos, psiquiatras, psicólogos, padres, pastores; enfim, a sociedade de auto-ajuda e da "baixa!""ajuda de outrem, que vende livros e empobrece mais o socorrido. O doente ou paciente e o médico, aluno e mestre..., enfim, o imbecil e seu alter ego; esta a realidade da alteridade, sua via de interação no rebanho. Esta alteridade passa pela tradição do bobo e do rei que, atualmente, é o humorista e os espectadores no reino da televisão e das  outras mídias eletrônicas ou impressas.
Quando se lê uma palavra é preciso ler com atenção total e pesquisá-la a fundo, dese as origens etimológicas até sua peregrinação pela história ( a história é a casa do vocábulo e tem o nome de filologia ou " amor ao logos"). Nietzsche era um erudito neste sentido, um filólogo, por isso não tropeçava nas palavras. Se se lê sem conhecer as palavras, lê-se outra coisa que não é a voz ( vocábulo) escrito ou se lê um equívoco quando o literato que grafou o glossário não  conhece suficientemente a língua e suas origens. Por isso a necessidade essencial do escritor, do poeta, do filósofo, de ser um erudito profundo. Não é qualquer tolo que sabe ou pode escrever e nem mesmo ler. Esse poder e saber é para raras inteligências superiores. Ler e escrever são artes extremamente difíceis e para poucos olhos, poucas penas nas mãos, poucos teclados. É um exercício de sábios e eruditos. Alguns escrevem em verso ou prosa; outros em equações ou notação musical.
Tem gente que é tão imbecil a ponto de achar que o vocábulo imbecil é um xingamento, parte integrante do calão(calão!).
Hesíodo, um genuíno gênio da natureza, dizia com mais profundidade, honestidade, erudição e sabedoria sobre os tipos de homens que existem; a saber:
"Ótimo é aquele de si mesmo conhece todas as coisas;
Bom, o que  escuta os conselhos dos homens judiciosos."
Mas o que por si não pensa, nem acolhe a sabedoria alheia,
Esse é, e verdade, um homem inteiramente inútil".
( Os antigos sábios e filósofos escreviam seus tratados doutos em versos a fim de unir o belo e o bem ( a sabedoria e a erudição,
pois sabedoria e erudição ou conhecimento não é a mesma coisa; o saber ou sabedoria vem da contemplação, espanto ou admiração do poeta, do esteta ,que está dentro do cérebro privilegiado do filósofo e o forma com a literatura, que é o primeiro saber, o saber do sentir, do provar a prova com a vida, na língua escrita, falada, cantada e que sente o sabor ; a erudição ou conhecimento é adquirido com a leitura e estudo dos sábios, que são os poetas, filósofos e eruditos clássicos. Assim se forma a tradição)).

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sábado, 9 de março de 2013

TEOGONIA(TEOGONIA!) - etimologia etimo

Quero fugir para a Ilíria("illyricum")
a terra dos homens livres.
( Livres de quê e para quê?!:
para mercar?!
Pestanejar?!
Burilar a nomenclatura botânica...)

Desejo ardentemente
sair desta terra de escravos,
títeres e fantasmas pasmos
em tresloucada diáspora
- fugir dos judeus que judiam de mim
por dentro do coração carmesim
porquanto anseiam deixar o cativeiro
na terra do estrangeiro
e voar ao encontro
de longas asas
de cara na vela do sol
e coroa votada às cefeidas
que ceifam uma vela padrão.
Porém sei que nem lá,
na Ilíria destes tempos em mosaicos
ou em arabescos nababescos,
há mais homens livres
depois desta civilização para escravos
que tomou tudo de roldão
e tornou servo da moeda
ricos e pobres,
mas não nobres
que estes não envilecem por cobre
ouro ou sabre (sabre lá, sabiá?!...
sabe-se lá, sábado, em Sabbath!?...
em bacanais em que tonteais,
em tonterias e outras histerias,
em processo de resiliência, histerese...).

Não há mais Ilíria,
mas hilária pilhéria,
hilário palhaço
a balouçar o incensário
empunhar o missário,
o bestiário...
e fazer mau uso do bestunto
em qualquer assunto
de malmequer, bem-me-quer,
na botânica,
na desbotânica
desbotada em flor e pistilo,
estigma, gineceu,  androceu
( O que é seu?!
e o que é meu, meus Deus!?...
dos desesperados!
- ou do desesperado que sou
desde o primeiro céu em hora de aurora
com luz nos olhos de quem olha
e vê o rasgar lucífero das trevas!...).

A flor em seu furor
uterino
é um malmequer.
Malquerença fundada em crença,
desavença
que bota a bota da botânica
na Itália, Gália...
- bem como, ou mal como,
 a desbotânica
sem tônica,
catatônica.
aplatônica...
( A botânica bota no objeto
o ser platônico
que se vira
em amor por flor
- uma filosflor (filosoflor!)
a filosoflorar
com filosofia inacabada
ou alterada pela terra
que agarra a raiz
e molha com molho
o molho do filos,
da família, do gênero, da espécie-Darwin,
da cosmomonia, cosmonomia, cosmogonia,
teogonia(teogonia!)...
que mia no gato,
guincha no rato,
se adequa no pato
em grasnido para corvo,
grunhe no corpo porco...
enfim, chega!).

Quem bem-me-quer
mal não me quer.
E há quem nem me quer
- por certo
e por perto.
E é certo ( ou errado?)
que perto às vezes
é longe demais
mesmo se não segregais
e ainda que "segredais"
ou estais a secretar hormônios
em oaristos,
"ma belle".
lquiria Odin valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
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